
Segundo Émile Durkheim, pai da sociologia moderna, para se analisar um “fato social”, que ele passa a designar como “coisa”, o cientista deve afastar-se de todo e qualquer conhecimento anterior que ele possua do mesmo, tomando-o como uma realidade exterior, sem considerar as suas manifestações individuais, evitando, assim, interferências no resultado da pesquisa a que se propôs. “Seu papel é exprimir a realidade, não julgá-la”. p. 27 (TÂNIA QUINTANEIRO).
E será dessa forma que tentarei expor meu pensamento nesse post. Desligando-me das minhas pré-noções comuns e olhando para a realidade de uma outra maneira.
Na Internet, milhões de vlogs e blogs são criados diariamente. E assistimos a uma alta ascendente de pessoas, que assim como eu, aguçam seu senso crítico postando textos de opinião em seus veículos de comunicação(blogs e vlogs).
Mas ultimamente estão esquecendo o limite entre opinião e Difamação.
As pessoas ganham fama e são elogiadas justamente por vulgarizar suas difamações para com pessoas, músicas e estilos musicais. Num país tão multiétnico onde as pessoas ainda estão aprendendo a respeitar as diferenças, fatos como esse me assustam. Esse senso coletivo de aceitação de opiniões e esse endeusamento de pessoas que sabem ver defeitos em outras vos inserem na mesma "classificação" a qual você prejulga "errada".
Como uma amiga minha falou: "Se tornou modinha ser contra modinha." É o fato das pessoas fazerem o que vituperam. "Seguir Multidões".
Não podemos nos deixar ser influenciados pela "massa" quando formos escolher o que é o melhor para nós, o que vamos seguir ou o que vamos idolatrar ou escutar.
Antes de julgar, tente olhar com outros olhos. Passe a entender o diferente e use seu talento para coisas boas. Seja insípido de "valores" ditos como "corretos" para fazer tal análise. Paremos de tentar apontar o defeito do outro e olhemos mais para nós mesmos.
Ana Maria Braga um dia, falou em seu programa uma frase que eu gostei: "Quando você aponta um dedo para uma pessoa, tem outros 3 dedos apontando pra você." (Pense nisso)
