sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Problema Nacional

Os números de homicídios em Volta Redonda, cidade do Sul do estado do Rio de Janeiro, vêm aumentando constantemente e relatos indicam que o mês de agosto foi o mais violento do ano de 2011. Uma questão que está chamando muita atenção, é que boa parte das vítimas tem idade entre 15 e 25 anos. Segundo informações, houve 65 homicídios de janeiro a agosto, sendo 53 vítimas abaixo dos 30 anos de idade.

Brigas entre grupos de jovens rivais e tráfico de drogas são os pontos mais evidentes na causa da violência. Por isso, as polícias Civil e Militar estão atuando em parceria, com o objetivo de intensificar as operações e também com o propósito de retirar as armas de fogo de circulação.

Foram registradas muitas ocorrências de crimes próximos a bailes, principalmente os de funk. Não há possibilidade de proibir a realização desses bailes, pois são considerados manifestações culturais. Então, a decisão tomada pela PM foi intensificar a ronda nas proximidades dos eventos. Sendo assim, espera-se que realmente haja uma mudança positiva.

Esse é um fenômeno que vem acontecendo em todas as capitais do Brasil. Evidenciando a grave deficiência da segurança pública. Mais do que união de forças para combater o crime, a solução está na prevenção. A ação preventiva é bem mais eficaz do que a ação corretiva. E nesse contexto, vidas são poupadas. Educação é a principal arma que temos. E se quisermos fazer do nosso Brasil um país mais seguro, devemos focar na educação. Um país educado, é um país seguro.

[]Libânia Nogueira – Ruan Luiz

domingo, 11 de setembro de 2011

Quando o Líder não pensa na Equipe

No livro “Os próximos 25 anos (Crise e oportunidade)”, o escritor Andrew A. Spekke, em um trecho que se encontra na página 158, diz: “Parece estar-se difundindo o sentimento de que as instituições e os problemas se estão agigantando, ao passo que o individuo se está apequenando. Cada um de nós tem de brigar com instituições gigantescas, impessoais, sobre as quais não parecemos produzir nenhum impacto.”
A contemporaneidade faz ficar evidente essa premissa. Acabamos por entender que a forma com que o governo conduz sua intervenção no mercado, acaba prevalecendo os empresários e não a população. A autorização concedida a alguns grupos comerciais explicita uma dessas situações onde o favorecido é o empresário. A monopolização de uma determinada área, acaba por gerar altos lucros (cria-se a oportunidade de comprar mais e vender ao preço que for conveniente) e nesse contexto, o prejudicado é o consumidor. É como foi mencionado no trecho acima: “Cada um de nós tem de brigar com instituições gigantescas [...]”. E com o auxílio do governo, tais instituições se tornam ainda mais imponentes.
Um exemplo claro dessa monopolização é o caso da fusão do grupo Carrefour com o Grupo Pão de Açúcar. Atualmente, segundo a revista Valor 1000 do mês de Agosto de 2011, o Carrefour é a oitava maior empresa da região sudeste, com receita líquida de 25,034 bilhões de reais. Permitir a fusão dessa gigantesca empresa com outra que também não deixa por menos, se torna totalmente prejudicial à sociedade, ao passo que o consumidor sai prejudicado e novas empresas do ramo ou mesmo as já existentes tendem a perder mercado.
Outros modelos podem exprimir a idéia de que a intervenção política é apaziguadora de sarrabulhos do mercado. Mas na maioria das vezes, o privilegiado são os grandes grupos comerciais.

~Ruan Luiz

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Compras Fantasmas e Altos Tributos

Cada vez mais, os golpes envolvendo compra e venda de veículos têm sido frequentes. Mesmo com tantas informações preventivas que são divulgadas, as vítimas continuam se deixando levar por propostas encantadoras.
Alguns golpes, de tão clichês, já têm seus esquemas conhecidos. Porém, ainda há inúmeras vítimas. Abaixo, alguns dos esquemas de golpes mais comuns:

  • Veículo Fantasma - os golpistas atraem as vítimas através de anúncios, com veículos de excelentes preços e formas de pagamento. Normalmente, o valor da entrada é insignificante e as prestações são mínimas e a perder de vista, com juros baixos ou inexistentes. Quando a vítima entra em contato, lhe informam que receberam uma outra oferta e estão prestes a fechar negócio, a menos que haja um depósito imediato que cubra a oferta. Então, a vítima acaba fazendo o depósito a fim de não perder a oportunidade. Após a realização do mesmo, os golpistas desaparecem e a vítima sofre um prejuízo relevante, não recebendo o veículo desejado e perdendo seu dinheiro.
  • Veículo de Funcionário de Montadora - o golpista com a ajuda de outros, declara ser funcionário de uma montadora e assim diz ter a possibilidade de comprar veículos direto da fábrica, com descontos especiais. Às vezes, toda a encenação inclui visitas à fábrica, com atendimento de alguém se passando por funcionário, lhe confirmando tal oportunidade. Há a apresentação de documentos, obviamente falsos, e o argumento de que o pagamento para a fábrica deve ser adiantado e sair da conta do funcionário. Com o pagamento realizado, o golpe é finalizado e mais uma vez os golpistas somem sem deixar rastros e a vítima não recebe seu carro, muito menos com desconto.

Além desses e outro golpes, há também outros problemas com veículos, como a lavagem de dinheiro nas concessionárias, que incluem inúmeras taxas no valor dos veículos e utilizam o dinheiro ilicitamente. As concessionárias de nome reconhecido alegam ter muitas despesas na venda de cada veículo e tendo lucros baixíssimos, em relação ao valor do veículo. Mas suas taxas adicionadas chegam a um valor absurdo, o que dá a ideia de altíssimos lucros, sendo usados ilicitamente.

Sendo assim, vale uma breve pesquisa e muita atenção na hora de fechar um negócio, seja com veículo ou qualquer outro bem material que você deseja adquirir.

[] Libânia Nogueira Rocha

domingo, 31 de julho de 2011

Passividade da Estética

Hoje em dia esta em alta o “pseudo rock brasileiro”, as músicas de protesto e as “famílias” que comungam um interesse em comum. Mas no momento em que a “imagem” passou a valer mais que a música, o ideal que alimentava e era estopim para que mentes geniais fomentassem por meio de letras bem estruturadas e ritmadas, um sentimento de revolta da população quanto à sua realidade, se perdeu.
Modinhas sempre existiram e sempre vão existir. O grupo Polegar que não me deixa mentir... Mas o que não pode faltar são pessoas que, por meio de seu talento, ajude a população a enxergar o que o governo tenta esconder. Ajude também a população a reivindicar os seus direitos como cidadão. Direitos que venham a favorecer o todo, não apenas o seu grupo. Ou mesmo uma “coletivação” do que é de interesse próprio.
Convido a todos que assistam esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=iqn08ivMJZ8
E também que leiam atentamente a música O Tempo não Para – Cazuza


Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para



Ano que vem é ano de eleição. Mas não deixe pra escolher seus candidatos em cima da hora. Abra o olho, veja o óbvio e vamos mudar esse país!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Um Tanto Quanto Dramático

Chegamos na metade do ano. Hora de fazer o balanço semestral e verificar o que foi bom, o que foi ruim e o que precisa ser melhorado.

Entre Janeiro e Fevereiro, fiz as escolhas que eu julgava como as que delineariam o rumo da minha vida. Matriculei-me na faculdade, passei 3 dias trancafiado numa base militar e preparei minhas malas para a mudança.

Nos dois meses seguintes, Março e Abril, aprendi a me virar sozinho. Ainda estava sob o êxtase da mudança. Ia feliz e sorridente para a faculdade e achava que aquilo ali era o meu lugar. Diferentemente de João de Santo Cristo :P

O tempo passou, e o choque de realidade me derrubou. Maio e Junho foram os meses de: Flash Back, Rendição e Luto. O passado veio a tona e os conselhos foram descartados. A vida longe de casa e do conforto mostrou-se bastante cruel e uma tentativa de assalto selou de vez a ilusão da liberdade. Uma fatalidade do destino vitimou a anciã progenitora materna. E pra fechar com chave de ouro, os aconselhadores estavam certos.


28/06/2011 03:15 AM. Novamente na mesma situação do início do ano. Fiz as escolhas que acho que delinearão minha vida. Estou certo dessa vez? Não faço ideia. Mas a motivação já não é mais a mesma. O balanço que posso fazer é o seguinte: A vida está batendo na porta outra vez e creio que não estou preparado para abri-la. Uma leve espiada fez 6 meses se perderem...

Um tanto quanto dramático
[]Ruan Luiz