domingo, 31 de julho de 2011

Passividade da Estética

Hoje em dia esta em alta o “pseudo rock brasileiro”, as músicas de protesto e as “famílias” que comungam um interesse em comum. Mas no momento em que a “imagem” passou a valer mais que a música, o ideal que alimentava e era estopim para que mentes geniais fomentassem por meio de letras bem estruturadas e ritmadas, um sentimento de revolta da população quanto à sua realidade, se perdeu.
Modinhas sempre existiram e sempre vão existir. O grupo Polegar que não me deixa mentir... Mas o que não pode faltar são pessoas que, por meio de seu talento, ajude a população a enxergar o que o governo tenta esconder. Ajude também a população a reivindicar os seus direitos como cidadão. Direitos que venham a favorecer o todo, não apenas o seu grupo. Ou mesmo uma “coletivação” do que é de interesse próprio.
Convido a todos que assistam esse vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=iqn08ivMJZ8
E também que leiam atentamente a música O Tempo não Para – Cazuza


Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para



Ano que vem é ano de eleição. Mas não deixe pra escolher seus candidatos em cima da hora. Abra o olho, veja o óbvio e vamos mudar esse país!

Um comentário:

  1. adoro essa música, só ñ enxerga a realidade quem tá mt alienado pelo sistema mesmo ou não quer ver..

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