domingo, 11 de setembro de 2011

Quando o Líder não pensa na Equipe

No livro “Os próximos 25 anos (Crise e oportunidade)”, o escritor Andrew A. Spekke, em um trecho que se encontra na página 158, diz: “Parece estar-se difundindo o sentimento de que as instituições e os problemas se estão agigantando, ao passo que o individuo se está apequenando. Cada um de nós tem de brigar com instituições gigantescas, impessoais, sobre as quais não parecemos produzir nenhum impacto.”
A contemporaneidade faz ficar evidente essa premissa. Acabamos por entender que a forma com que o governo conduz sua intervenção no mercado, acaba prevalecendo os empresários e não a população. A autorização concedida a alguns grupos comerciais explicita uma dessas situações onde o favorecido é o empresário. A monopolização de uma determinada área, acaba por gerar altos lucros (cria-se a oportunidade de comprar mais e vender ao preço que for conveniente) e nesse contexto, o prejudicado é o consumidor. É como foi mencionado no trecho acima: “Cada um de nós tem de brigar com instituições gigantescas [...]”. E com o auxílio do governo, tais instituições se tornam ainda mais imponentes.
Um exemplo claro dessa monopolização é o caso da fusão do grupo Carrefour com o Grupo Pão de Açúcar. Atualmente, segundo a revista Valor 1000 do mês de Agosto de 2011, o Carrefour é a oitava maior empresa da região sudeste, com receita líquida de 25,034 bilhões de reais. Permitir a fusão dessa gigantesca empresa com outra que também não deixa por menos, se torna totalmente prejudicial à sociedade, ao passo que o consumidor sai prejudicado e novas empresas do ramo ou mesmo as já existentes tendem a perder mercado.
Outros modelos podem exprimir a idéia de que a intervenção política é apaziguadora de sarrabulhos do mercado. Mas na maioria das vezes, o privilegiado são os grandes grupos comerciais.

~Ruan Luiz

Um comentário:

  1. Falando de monopólio, sendo que é um alienado que só vê Globo.
    Cala boca

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